Bem, vamos para mais uma sessão de sinopses e episódios pilotos de algumas séries que já assisti.
No Ordinary Family
Esta é uma série de Ação/Super-Heróis/Ficção Científica e Conflitos Familiares. Baseia-se principalmente na família Powell, composta pelo Pai Jim Powell (Michael Chikilis – O Coisa do filme Quarteto Fantástico) a mãe Stephanie Powell (Julie Benz – Rita de Dexter) e os dois filhos, Daphne e J.J. Jim propõe uma viajem de família como forma de restaurar a sua unidade, que vivia distante e com muitos conflitos entre os mesmos. Nessa viagem, eles sofrem um acidente de avião no meio da floresta amazônica (Brasil), e, após esse acidente, todos os membros ganham super-poderes, sendo este o motivo das próximas aventuras, dificuldades e conflitos da família.
O primeiro episódio mostra toda essa introdução da sinopse, além do retorno deles para casa com a conseqüente percepção da mudança e ganho de poderes. Jim ganha uma Super-Força, Steph ganha super-velocidade, Daphne ganha a habilidade de ler mentes e J.J se torna um gênio da matemática. Com isso, vão se desenvolvendo as dificuldades de cada um da família ao se adaptar a tais poderes, e na medida em que ocorre essa adaptação, a empolgação dos mesmos desenrola as tramas da série, principalmente quando descobrem que eles não são os únicos que possuem super-poderes.
Particularmente, eu achei esse episódio piloto muito interessante, pois histórias de super-heróis, sendo bem desenvolvidas sempre empolgam o público. Vou ser franco que algumas das histórias não dão certo sentido para que a série tenha um desenvolvimento bem uniforme para todos os personagens, mas no geral eu considerei um bom episódio, me motivando à continuar assistindo. Só fico desanimado à dizer que a série provavelmente será cancelada ao término da 1ª temporada, pelos baixos índices de audiência. Pelo visto, esse desenvolvimento não ocorreu para motivar a atenção de um maior público e de sua conseqüente renovação. Só resta lamentar, pois tinha potencial para ser uma boa série (bem mais do que Heroes).
Persons Unknown
Essa foi mais uma série de suspense e mistério que não emplacou. Teve sua única temporada com 13 episódios, com a história baseada em um grupo de estranhos que, de repente, acordam e se encontram presos em uma cidade deserta, sem idéia de como chegaram lá. As câmeras de segurança estão assistindo todos os seus movimentos, derrotando as tentativas de fuga. Confrontado com desafios físicos, emocionais e psicológicos, os reféns devem confiar uns nos outros para sobreviver.
O primeiro episódio mostra cada um dos personagens se encontrando numa casa (hotel) e tentando descobrir como foram parar lá. Cada um possui características distintas, tornado ainda mais misterioso porque aquelas pessoas estavam lá e com que objetivo elas estavam lá. Diante dessas incógnitas, no desenrolar do episódio outras mais vão aparecendo, como o porquê do lugar onde eles estão estar totalmente deserto, entre outros. Tais incógnitas “amarram” muito o desenvolver do episódio, que explora mais o ambiente do que os próprios personagens. Eu a vi mais como um “reality show” de mistério. Não me empolguei pra continuar assistindo, pois a monotonia do 1º episódio quebrou a empolgação que eu precisava ter para continuar assistindo; mas quem sabe nos demais episódios esses mistérios podem ser desvendados, já que esse é o objetivo, sendo que eu não vou querer descobrir. Pra quem gosta do gênero, não custa arriscar e ter sua própria opinião.
Psych
Psych é uma série de investigação e comédia (o que pra mim já inicia o diferencial da mesma aí). Sua história consiste nas habilidades de grande observação (o que ele julga ser “vidente”) de Shawn Spencer (James Roday), colaborando para resolver os casos do departamento de polícia de Santa Bárbara. Junto nas suas aventuras “não-usuais”, ele conta com a ajuda (meio que relutante) do seu amigo Gus (Dulé Hill), o implicante pai, o policial Henry Spencer, além dos duvidosos detetives Lassie e Jules, sempre contrariados com os “poderes videntes” de Shawn.
O episódio piloto é praticamente um filme (pois dura em torno de 66 minutos). O início faz uma retrospectiva (flash-back) de como o pai de Shawn já treinava os poderes de observação do seu filho desde criança, almejando que um dia ele se tornasse policial também. Após isso, no desenvolvimento do episódio, já com ele na atualidade, Shawn é uma pessoa totalmente despreocupada com a vida, possuindo meios de sobrevivência esporádicos, fazendo com que o seu pai implique mais ainda com ele. Ele torna-se conhecido como um vidente quando, após dar uma dica sobre um crime que apareceu no noticiário, a polícia suspeita do seu conhecimento em relação ao crime. Assumindo que tal conhecimento só poderia vir de alguém que participou do crime, a polícia está prestes a prendê-lo quando ele usa suas observações para convencer todos os presentes que ele é vidente. A comandante interina da polícia adverte que se seus "poderes" forem falsos, ele será processado. Sem escolha, Shawn continua com a farsa. Fingir que tem poderes psíquicos lhe permite participar de casos de policia, resolvendo-os apenas com a observação e análise de pequenos objetos ou circunstâncias. È aí que ele precisa do seu amigo Gus, pra cobrir suas “farsas”, atormentando-o sempre. O detetive chefe, Lassiter, dúvida das habilidades psíquicas do “vidente” e inicialmente não valoriza o seu trabalho, enquanto a detetive O'Hara e a comandante Vick falham em reconhecer a farsa de Shawn.
Como mais uma entre várias séries de investigação policial você pode pensar que essa pode ser mais uma com os mesmos enredos; um clichê que sempre dá certo. Porém, aí é que está o diferencial nesta, a comédia. As situações cômicas que Shawn provoca para que a polícia acredite em seus poderes são hilariantes, e nesse jogo de observação-dedução que ele faz, se mete em algumas enrascadas sozinho, tendo que ser o seu amigo Gus pra agüentar as loucuras de sua cabeça. Esse desenrolar torna o episódio muito empolgante, pois o personagem é tão astuto e debochado ao mesmo tempo que você acaba gostando dele. E, quando você pensa que ele é apenas um louco querendo colocar a polícia de “pernas pro ar”, ele surpreende e faz tudo ter sentido, tornando os casos difíceis de ser resolvidos em casos bem-sucedidos. Este piloto é incrivelmente interessante, recomendo completamente o acompanhamento da série, que já vai pra sua 6ª temporada nos Estados Unidos.
Episodes
Pra mim, como um fã eterno de Friends, é sempre bom ver os seus atores entrarem em outros projetos, desejando sempre o melhor deles, pois os seus talentos proporcionam isso. Partindo desse pressuposto é que eu falo da nova série do Matt Le Blanc (O Joey Tribbiani de Friends). Episodes é uma série de comédia (não é sitcom) que fala do casal Sean e Berverly, produtores de uma série de comédia de grande sucesso na Inglaterra. Com isso, Um dono de um canal americano fica sabendo do sucesso e quer fazer dela a versão americana, convencendo o casal à vir morar em Los Angeles e produzir a versão americana do seu show. O que eles não previam é que todo o enredo da série seria mudado, transformando-a numa série de comédia clichê e causando diversos conflitos entre o casal. Para a atração principal da nova versão, é convidado Matt Le Blanc (que faz o papel dele mesmo), sempre dando suas opiniões (algumas controvérsias) para que haja mudanças na série original.
Para quem vai acompanhar é bom não se basear pelo episódio piloto, pois este mostra só como o dono do canal americano convence o casal a se mudar para os E. U, e sua posterior mudança, além das expectativas do novo show com a equipe de produção. Matt só aparece em uma ponta neste episódio. Mas, como eu acompanho a série, afirmo com convicção que continue assistindo, pois você vai gostar da série. Matt, como sempre muito talentoso, faz com que seus diálogos com os outros atores sejam engraçados, mesmo quando ele está em assuntos “sérios”. Deve-se ressaltar que os outros dois atores que fazem Sean e Berverly também não deixam a desejar, segurando muito bem as situações cômicas na ausência do Matt. A 1ª temporada já encerrou, pois foram encomendados apenas 7 episódios, mas foi renovado pra 2ª com mais nove. Pra quem gosta do gênero, recomendo com propriedade (e principalmente pra quem foi e é fã de Friends, pois é muito bom ver o “Joey” novamente! Hehe).
No próximo post das sinopses e episódios pilotos de séries eu falarei de Mr. Sunshine (nova série do Matthew Perry, o Chandler de Friends), Breaking Bad, One Three Hill e Dexter.
(Fonte das Sinopses: Wikipédia)
Psych deve ser bem legal! Já tinha ouvido falar bem dela. Vai entrar para minha lista de espera!
ResponderExcluirPERSONS UNKNOWN na minha singela opinião foi sensacional! Como um cara que apenas gosta de ver filmes de suspense (e sou apaixonado por eles), gostei mesmo! Espero que um dia (bem em breve) possa ter a 2ª temporada! Valeu pela dica meu brother! Vou ler algumas sinopses dos episódios pilots aqui do seu blog para começar a assistir em breve outra série, nessa mesma linha de suspense, é claro! rsrs
ResponderExcluirGrande abraço amigão!
Valeu mesmo Dan, eu apenas comentei, mas que bom que você gostou. Em breve vou falar de outras que, com certeza, você poderá gostar também. Fique de olho!
ResponderExcluirTambém fiquei bastante curioso sobre "Persons Unknown", principalmente, por que uma das atrizes também faz parte do elenco de uma de minhas séries de sci-fi favoritas: "Battlestar Galactica". Parece ser bem no estilo de Harper's Island, ou seja, um suspense de roer as unhas. Falando em sci-fi, também botei fé pra caramba em "No Ordinary Family". Bastou o piloto (que eu conferi graças a você, diga-se de passagem, né?) pra deixar aquele gostinho de "essa série promete". Mas, se não cumpriu, provavelmente a culpa não foi dela. É mais uma pra lista de séries incríveis (como John Doe, Brimstone, Tru Calling, Reunion) que tinham tudo pra emplacar e, inexplicavelmente, não renderam audiência suficiente pra isso. Fazer o quê? Quanto a "Episodes", fico devendo minha opinião (mas, se é Matt Le Blanc + sitcom, então o resultado só pode ser no mínimo bom). Já "Psych", essa sim, é garantia absoluta de risadas e exercício intelectual, mesmo que a forma de investigação de Shawn, que só se compara a de Adrian Monk (da série "Monk"), em matéria de bizarrice, não seja absolutamente nada convencional! Pena que vi poucos episódios, só o que a Record exibiu, e nem sei se passou o piloto, pois, pelo que li do seu post, não me pareceu familiar. Ainda bem que já saiu em DVD. Imitando o que disse MQ, essa também tá na minha lista. Post aprovado, mano!
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